Estudo Bíblico sobre o Sermão do Monte – Não façam juramentos falsos (Aula 4) Mateus 5:33-37

Mateus 5:33-37 nos diz: “Vocês também ouviram o que foi dito aos seus antepassados: ‘Não façam juramentos falsos, mas cumpram os juramentos que fizerem diante do Senhor’. Mas eu lhes digo: Não façam juramentos de forma alguma, nem pelo céu, porque é o trono de Deus; nem pela terra, porque é o estrado de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei. E não jurem pela sua cabeça, pois vocês não podem tornar branco ou preto nem um fio de cabelo. Seja o ‘sim’ de vocês, ‘sim’, e o ‘não’, ‘não’; o que passar disso vem do Maligno.”

Ao analisar esses versículos, surge um questionamento: por que as pessoas a quem Jesus critica estavam constantemente fazendo juramentos? Uma explicação mais plausível é que os juramentos eram feitos em nome de algo maior que eles próprios ou algo de grande valor pessoal. Isso era feito para dar peso e seriedade às promessas assumidas. Tanto aqueles que faziam os juramentos quanto aqueles que os ouviam sentiam que o compromisso era mais significativo do que simples palavras. Portanto, os juramentos eram frequentes porque refletiam o desejo das pessoas de demonstrar o comprometimento e também porque eram uma prática comum na sociedade da época.

No entanto, uma interpretação mais profunda e exortativa desses versículos, considerando o contexto da sociedade daquela época, sugere que, em uma sociedade de hipocrisia e falsidade, onde as pessoas agiam de maneira justa apenas em público para ganhar reconhecimento, o valor das palavras estava se deteriorando. Isso é semelhante ao que Jeremias mencionou em Jeremias 9:4-5: “Cuidado com os seus amigos, não confie em seus parentes. Porque cada parente é um enganador, e cada amigo um caluniador. Amigo engana amigo, ninguém fala a verdade. Eles treinaram a língua para mentir; e, sendo perversos, eles se cansam demais para se converterem.”

Nessa sociedade desonesta, a confiança nas palavras estava em declínio, e as pessoas provavelmente sentiam a necessidade de fazer juramentos constantemente porque as palavras comuns haviam perdido seu valor. A hipocrisia e a falsidade haviam sido praticadas por tanto tempo que ninguém mais confiava na palavra do outro, e, por isso, os juramentos eram frequentemente usados como garantia de sinceridade.

Mas diante de nossa reflexão inicial e das questões da lei enfraquecida pela carne,
Sabemos que o ato de fazer juramentos não estava resolvendo o problema,
O juramento não mudava o fato que o indivíduo não era confiável,
Era a essência do coração que estava errada e fazer um juramento não resolvia isso.

Então cristo lança a palavra de exortação,
Parem de fazer um paliativo para a verdade que vocês estão omitindo,
Parem de colocar um esparadrapo para sustentar uma fundação de um casa.

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Eu consigo aprender e ver Deus em todos os lugares, mas não entendo isso com um dom especial que só eu tenho. Eu só considero que eu virei uma chave que me impedia de ver isso. A chave que dizia que Deus só atua dentro da caixa de cimento, uma vez que me libertei disso, meu olhar mudou, e o mundo se transformou. Sempre parto do princípio de que Deus existe e criou todas as coisas, e que Deus esta presente em sua criação, e sua criação testemunha dele. E ao enxergar obras e realizações e pensamentos de um homem feito a imagem de Deus. Consigo enxergar também a centelha da graça e da inteligência de Deus.

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