PLANETAS tão IMPROVÁVEIS que nem deveriam EXISTIR | Astrum Brasil

Imagine que em nosso sistema solar, uma grande massa subitamente entra nele,grande o suficiente e no ângulo certo para que sua gravidade tire um de nossos planetas de sua órbita e o dispare no espaço interestelar.

Quais são as chances de essa massa deslocar não apenas um planeta, mas dois?
E quais as chances de esses dois planetas seguirem na mesma direção e velocidade, o suficiente para que, uma vez no espaço interestelar, começassem a orbitar um ao outro?

As probabilidades são astronômicas… mas suponho que seja tecnicamente possível.

E, portanto, não é uma surpresa completa que o Telescópio Espacial James Webb tenha acabado de encontrar um exemplo disso acontecendo na nebulosa de Órion.

No espaço entre as estrelas, dois planetas orbitam um ao outro.

Cada um deles tem uma massa semelhante à do planeta Júpiter, então os cientistas os chamaram de “Objetos Binários de Massa de Júpiter”, ou JuMBOs, para abreviar.

Mas o James Webb não encontrou apenas um exemplo de JuMBOs;

encontrou 40, representando quase um décimo de todos os planetas errantes que ele observou em Órion.

Isso não é apenas improvável – é completamente suspeito.

Será que nossos modelos para a formação de estrelas e planetas estão errados? Mas de que maneira?

Venha conosco nesta jornada de descoberta.

Aqui o link para o podcast:

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Músicas: ‘Celestial’ por Scott Buckley
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🎵 Music used: ‘Celestial’ [Atmospheric Cinematic CC-BY] – Scott Buckley
– released under CC-BY 4.0.
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8 Comentários

  1. Se uma coisa que julgamos ser “tão improváveis” são encontradas com toda essa frequência, então isso é evidência de que nossos conceitos sobre o tema é que estão errados.

  2. Eu não sei como os cientistas conseguem entender alguma coisa olhando uma tela toda quadriculada.

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